terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Neste Natal vou falar um pouco sobre o Michael Schumacher.

 Final do ano de 2012, um fato no mínimo curioso aconteceu no ambiente da Fórmula 1. O piloto alemão Sebastian Vettel se consagrou tricampeão mundial de Fórmula 1. E desta vez é um tricampeonato verdadeiro, ou seja seguido (2010,2011, 2012), proeza só conseguida pelo argentino Juan Manuel Fangio e pelo alemão Michael Schumacher e mesmo assim eles não eram tão jovens. O que indica que o futuro de Sebastian Vettel se continuar a sua parceria com o Adrian Newey, Renault e Red Bull Racing será muito promissor.

Mas, vamos direto ao assunto dessa vez. Esse ano de 2012 marcou a despedida definitiva do maior piloto de Fórmula 1 de todos os tempos e na minha humilde opinião também o melhor (até que alguém bata os números dele, incluindo o de títulos). A volta do alemão Michael Schumacher pela equipe Mercedes acabou sendo praticamente infrutífera entre os anos de 2010 e 2012. Isso fez com que muitos dos seus fãs como eu ficassem muito decepcionados ou em outros casos até frustrados com a Fórmula 1. Quem acompanhou a carreira dele desde 1991 até 2006 sabe o que estou dizendo. No mais só encontrei alguns fanáticos que queriam vê-lo correr até de carrinho de rolimã e chegando em último lugar. A maioria desses só tinha pego a fase final dos tempos de Ferrari.

Mas, a despedida foi comovente e ao mesmo tempo triste. Longe do assédio de 2006 quando Schumi tinha se retirado com um vice-campeonato pela Ferrari, desta vez a imagem do Curriculum que beirava a perfeição foi por água a baixo quando Michael foi superado por três anos consecutivos pelo, até o momento que escrevo isso, inexpressível Nico Rosberg filho alemão do finlandês campeão Keke Rosberg em 1982.

Michael Schumacher dispensa comentários, no ano de 1991 estreou pela fraca Jordan 191, e na corrida seguinte foi transferido para a Benetton-Ford B191 e foi o último companheiro de equipe do piloto brasileiro  Nelson Piquet Souto Maior, que o venceu por apenas 0,5 ponto com o mesmo carro. Mesmo assim, desde o início Schumi se mostrou bastante veloz, indo ao limite do seu Benetton e as vezes por conta disso não conseguindo alcançar um resultado melhor. Entre 1991 e 1994 o Michael Schumacher teve como seus principais adversários nomes como Alain Prost, Ayrton Senna, Nelson Piquet e Nigel Mansell e pasmem, em 1992 no seu 1º ano completo conseguiu terminar o campeonato à frente do tricampeão Ayrton Senna da Silva.

Mas, não se engane Schumi, ao contrário do que você pensa a grande maioria do povo brasileiro não reconhece como legítimo boa parte do imenso trabalho que você fez e considera alguns pilotos principalmente o Ayrton Senna como melhores do que você. Existem algumas exceções à regra como eu, por exemplo. Aqui no Brasil inventaram-se inúmeras formas de apelidos e pretextos para difamar a imagem do Schumi como o apelido de Dick Vigarista (veiculado inclusive em veículos de comunicação), as polêmicas sobre a Benetton-Ford B194, sobre a colisão com o Damon Hill em Adelaide 1994, a colisão com o Jacques Villeneuve em Jerez 1997, a transformação de Rubens Barrichello em 2º piloto pela Scuderia Ferrari e as ordens de equipe. Ou seja, fizeram tudo para destruir a imagem de campeão que o Schumi levou quase 16 anos para construir. Isso tudo numa mistura de inveja e ódio que leva o Michael à um nada a cômodo posto de um dos pilotos de Fórmula 1 mais odiado pelo público brasileiro de todos os tempos. Para você ter noção, aqueles que o odeiam também acham que o francês Alain Prost era melhor do que ele.

Tudo isso irrigado pelo poder da mídia que transforma em herói e vilão quem eles quiserem.


Vamos guardar algumas das boas imagens mais marcantes desses anos em que o Michael Schumacher pilotou pelas equipes Jordan, Benetton, Ferrari e Mercedes:



























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